Há quem diga que tudo não passa de uma grande besteira.
Eu, cá com os meus botões, confesso que sinto pena das rosas do tipo pálida.
se enfeitam de blush, mascam chiclete e se preparam para vê-los.
No entanto, não conseguem.
Seja porque não saem de suas brumas, seja porque, simplesmente, são cegas.
Pior do que isto, na verdade, é que, às vezes, é possivel se pensar que elas são invisíveis.
Que na verdade até vêem os cravos, mas, não sendo vistas, preferem fingir que não os veem a assumir a dor de ser invisível.
Na verdade, dentre todas as rosas, sabemos que são as mais feias, mas, nem por isso, deixam de ser interessantes, inteligentes, ou, simplesmente, amáveis.
Mas, ainda assim, as rosas pálidas, são sofriveis a tal ponto que, mesmo acompanhadas sentem-se sempre muito sozinhas.
Mas, sem dúvida, essa é a sina das rosas pálidas, coitadas, sofrendo em seu canto o desamor intenso. Há quem diga, como já comentei, que isso não é problema, também não acho que seja, mas eu que não sou boba, nem rosa, nem pálida, não podia deixar de parar e refletir sobre estas pobres coitadas...